terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O Universo ao Verso e Reverso - (2)


  Os avanços no conhecimento do átomo vieram demonstrar que o que parecia simples e resolvido no seu provável desenho padrão, contrariamente ao que foi aceito por anos, é da maior complexidade.

  Com o inestimável auxílio cada vez maior de equipamentos eletrônicos de alcances e registros extraordinários, comprovou-se que o átomo é basicamente a alma de toda unidade de vida em todos os reinos. Sabia-se que a matéria era agregações de átomos, moléculas e células e isto foi ensinado por décadas e séculos como sendo a grande descoberta estrutural do mundo. Provou-se, então, tecnicamente, que não há morte em nada orgânico ou inorgânico na natureza, mas pura e simplesmente desagregação quando as estruturas celulares cessam de funcionar. E nada se perde.

  Com o avanço das pesquisas outros enigmas foram surgindo exigindo cada vez mais meticulosidades nas entradas em mundos microscópicos subatômicos. Outras partículas foram suspeitadas existirem em meio às passagens de elétrons de um nível a outro em suas órbitas. Criaram-se nomenclaturas, estruturas e subestruturas classificatórias para definir e redefinir as diversas procedências e funções de novas partículas, por pertencerem a um mundo volátil de pura energia.

  Nesse mundo novo de pura energia, pleno de variadas frequências vibratórias, onde não se conseguia capturar partículas senão unicamente segui-las e direcioná-las aos objetivos experienciais, constatou-se que dos elétrons surgem luzes, os fótons, e dos prótons surgem os quarks e daí outras partículas energéticas se desdobram. Viriam também descobrir as antipartículas naquilo que se convencionou chamar de antimatéria.

  A antimatéria, em resumo, é o inverso ou o oposto da matéria. A antimatéria detém as mesmas características da matéria, porém suas partículas, possuindo massa e rotação, têm cargas elétricas invertidas. Assim, o antielétron conhecido por pósitron, tem carga elétrica positiva, opostamente ao elétron que têm sempre carga elétrica negativa. Já o antipróton traz carga elétrica negativa porque o próton tem sempre carga elétrica positiva.

  Neste desenrolar, surgem as discussões entre os físicos tradicionais e os que viriam representar a nova física. Estes últimos entraram em campos energéticos bem mais delicados, trazendo maiores noções e teorias de um mundo chamado quântico, que Einstein e outros físicos da época já haviam conjeturado. Einstein já explicava que um fóton age como uma partícula pelo efeito que chamou fotoelétrico. Um mesmo fóton, segundo a mecânica quântica, pode também se comportar como uma onda ao passar através de uma lente ótica. Um fóton aparece quando um elétron decai de uma órbita maior para outra menor. Nesta queda, o elétron emite um fóton, ou chamado pacote de luz, com determinada frequência. Os pacotes de luz são denominados de quantum, surgindo daí o epiteto quântico.

  A mecânica quântica viria tornar-se numa física que busca desvendar e estudar as dimensões abaixo das frequências dos elementos atômicos tradicionais ou de demais partículas denominadas subatômicas.

  Neste contexto, surgiriam as teorias das cordas e supercordas. Na teoria das cordas cada partícula fundamental emite uma vibração específica de um padrão de ondas. Na teoria das supercordas, afirmam os físicos que nosso universo tem 11 dimensões. 3 são espaciais, quais sejam: altura, largura e comprimento, 1 é temporal, tempo, e as 7 outras dimensões são recurvadas, tendo massa e carga elétrica.

  As dimensões, conforme possamos entender à primeira vista, não são separadas por muros ou paredes, mas coexistem no espaço-tempo e acima dele. As dimensões se distinguem por modos de frequências; assim podemos estar fisicamente presentes em determinado lugar e ao mesmo tempo estarmos vibrando em frequências diferentes de outras dimensões. Mas nada está ainda provado na física quântica e tudo se deduz numa imensa arena de conjeturas, pois a realidade que nossos sentidos conhecem estabelece parâmetros mais naturais e visíveis dentro de um mundo paradigmático inserido em fatores espaço x tempo.

  Daí tornar-se difícil uma transposição conceitual para outra realidade mais interna onde não existam formas-pensamentos construídas sobre padrões comuns intelectuais, mas unicamente visualizações ainda abstratas. Você pode aceitar a realidade interna das dimensões quânticas, admiti-las como possíveis existências e até delas experimentar dentro de sua mente, de seu ego. Mas no mundo da física tradicional, da química, da matemática é necessário à comunidade científica um caminho, um atalho ou ponte, uma fórmula concreta que reúna e conduza a algo considerado tangível, dispensando elucubrações. Este é o passaporte para a realidade quântica em termos de tradição científica e cremos que sem isto a física formal e a mecânica quântica tão cedo não convergirão.

  Das 11 dimensões até agora encontradas na teoria das supercordas da física quântica que são 3 espaciais, 1 temporal, o tempo e 7 dimensões recurvadas temos o seguinte:
  A primeira dimensão é unidimensional, uma linha reta.
 A segunda dimensão é a altura. Adicionemos esta linha à primeira e teremos uma figura bidimensional, como um quadrado.
  A terceira dimensão é um sentido transverso, uma profundidade. Um cubo exemplifica as três dimensões reunidas, ou seja, é uma figura sólida com comprimento, altura e profundidade.
  A quarta dimensão seria uma percepção do tempo como um hipercubo quadridimensional
   A quinta dimensão e a sexta são noções de possibilidades de mundos como visões futuras.
  A sétima dimensão são portais de acesso para outros mundos.
  A oitava dimensão dá uma idéia de elementos tendendo a um infinito.
  A nona dimensão traz todo um cabedal de possibilidades segundo leis físicas.
  A décima dimensão é da visão inimaginável por olhos e mentes humanas.

  Entendamos que a visão quântica está ainda misturada a todos os elementos físicos arraigados à mente racional, aos conceitos humanos da memória condicionante. Impossível ainda a um cientista penetrar nas probabilidades dimensionais hoje conjeturadas pela nova física e prover o mundo com uma linguagem científica clara e precisa. Os místicos, médiuns e sensitivos de todas as categorias detêm condições melhores neste particular, quando realmente se projetam para as dimensões ou subdimensões. Eles, conscientes ou semiconscientes, vivem lá os fenômenos e quando revelam suas experiências utilizam-se de vocabulários simples ou esotéricos.

  Numa definição mais inteligível podemos dizer que as dimensões quânticas não são para serem explicadas, mas vividas em consciência e entendidas. Esta é e será a grande dificuldade dos homens da física quântica. Ao desejarem abranger e aprofundá-la esbarrarão na falta de percepção extra sentidos deles próprios e cada vez mais no forte ceticismo da comunidade científica materialista. Porque hoje o mundo em que vivemos condicionados em corpos físicos é um mundo de completa tridimensionalidade e homens comuns, mesmo altamente cerebrais, não podem transportar-se fisicamente para dimensões de outras frequências.

  Entretanto, mais tarde, esta física demonstrará aos homens de ver e ouvir o que todo o restante da humanidade precisará saber. 

                                                                            Segue Parte 3

                                                                                Rayom Ra

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